sexta-feira, 16 de maio de 2014

NÃO EXISTE MAIS EM PALHOÇA A SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA. ELA JÁ É EFETIVA.

São estarrecedores os números em Palhoça na onda de violência que se alastra na outrora nossa tranquila cidade. O noticiário nos assusta diariamente com o registro de assassinatos, arrombamentos e outros crimes de agressões aos valores, às leis e as normas vigentes na ordem social estabelecida. Multiplicaram-se as zonas de vulnerabilidade na cidade. Antes tínhamos a sensação de insegurança, agora, ela é efetiva. O medo toma conta da população.
A barbárie que antes só conhecíamos por ouvir dizer, ocorrida nas grandes metrópoles, também se instalou em nossa cidade. O nosso cotidiano perdeu a tranquilidade. Vivemos agora em permanente estado de alerta.
Cabe ao Estado adotar políticas públicas estruturadas e articuladas de combate à violência. Há a necessidade de uma ação de governo que permita ao cidadão se sentir seguro. Sem isso cada um de nós se sente desamparado, à mercê da própria sorte, sem saber o que fazer para garantir a segurança pessoal e da sua família.
O número do efetivo de policiais militares em Santa Catarina é o mesmo de 1982, o que chega a ser um absurdo, um verdadeiro descaso. Não há estímulos para o exercício dessa tão arriscada missão profissional. Lamentavelmente vemos o Estado negligenciar numa de suas mais importantes atribuições, sem que se conheça qualquer plano estratégico de enfrentamento do problema.
Ficamos todos numa sensação de impotência diante de um quadro assustador, na esperança, portanto, de que a sociedade civil organizada se una ao Estado na busca urgente de uma reação a essa situação preocupante em que estamos envolvidos. o