Estudantes na travessia perigosa diária entre o centro e o bairro Aririú |
Com a duplicação
da BR-101 a cidade de Palhoça ficou ainda mais dividida. A população está
separada: de um lado, bairros antigos e populosos que cercam o centro histórico
com escolas, pequenos comércios e o Posto de Saúde. Do outro, a prefeitura,
creches, bancos, a Unisul, shopping e muitos bairros novos com uma população
crescente. Todos precisam atravessar a BR-101, são crianças, trabalhadores,
idosos, e até deficientes que diariamente colocam suas vidas em risco.
Trânsito confuso e congestionado de translado da BR 101 de um lado a outro. |
Acima de tudo deve estar à
vida das pessoas. Porém, não é assim que
acontece. Em toda a extensão do
município a população que precisa atravessar a BR convive diariamente com o
risco de sofrer acidentes, pois em diversos pontos da rodovia não dispõe de
passarelas, e as poucas que existem estão distantes e não suprem a demanda das
comunidades que crescem a cada dia em toda a região. A confusão no trânsito e a
alta velocidade dos veículos aliado a ausência de viadutos e passarelas tornam
a travessia cada vez mais perigosa e difícil para todos. Vários
acidentes com batidas de veículos e atropelamentos são registrados
semanalmente.
Necessário se
faz repensar nossa cidade, torná-la mais humana, acessível a motoristas,
ciclistas e pedestres. Precisamos unir esforços: população, entidades civis e
políticos, para juntos reivindicarmos aos governos do Município, Estado e União
uma solução para o engessamento da cidade.
Pense nisso!