terça-feira, 24 de setembro de 2013

PALHOÇA: UMA POPULAÇÃO ABANDONADA E DESILUDIDA

TRE/SC É PARTE DO CAOS VIVIDO
EM PALHOÇA
(“A tragédia não é quando o homem morre; a tragédia é aquilo que morre dentro de um homem enquanto ele ainda está vivo” (Albert Schweittzer).
A última eleição para prefeito foi uma das grandes oportunidades de renovação política em nossa Palhoça. A cidade optou pela mudança. Ivon venceu as eleições apoiado politicamente por um grupo formado por lideranças comunitárias, vencendo com ampla vantagem de votos, trazendo esperança de renovação e mudança no triste cenário de corrupção, degradação e privatização dos serviços públicos que a cidade enfrentou ao longo dos últimos 8 anos da gestão Ronério.
Porém, na prática não foi isso que aconteceu. O prefeito eleito e escolhido pela população não tomou posse. Hoje, praticamente um ano após da eleição, a alegria inicial dos palhocenses deu lugar à desilusão por perceber que a esperança de mudança também deu lugar a frustração e a indignação devido ao caos administrativo e político e dos muitos problemas que a cidade enfrenta com sucessivos escândalos em diversos setores da administração pública municipal.
Camilo, segundo colocado no pleito eleitoral, de forma inusitada tomou posse dia 10 de junho e ao entrar no poder o “nosso representante” se tornou refém de um sistema político viciado que persiste ao longo dos anos em nossa cidade e que, dificilmente conseguirá sair dele, a não ser cassado. 
O atual sistema baseado no uso indevido dos recursos públicos, na troca de favores e do empreguismo é o grande “mal da política palhocense”, esse sistema está levando a falência os serviços públicos em nossa cidade. Nada se constrói nada se compra e nada se cria sem um esquema para burlar e fraudar o erário público.
O prefeito Camilo entrou sem respaldo popular e sem nenhuma independência para administrar. Ele já herdou algo pronto e com o qual ele não rompeu, pois ao entrar no grupo político que governa Palhoça há 30 anos, já se comprometeu com o sistema predominante. A cidade é de todos, a administração pública tem a obrigação de atender as necessidades da cidade, não de grupos e famílias. A população clama por serviços públicos de saúde e de educação de qualidade. A cidade carece de infra-estrutura, cultura, lazer e de esperança por dias melhores. Recursos existem, mas infelizmente eles não chegam onde e a quem realmente precisa.