Pois bem!
Com quase oito anos e dez meses de gestão continuada, ou seja, mais dos mesmos,
Camilo não apenas manteve Rosynei Horácio Secretário de Saúde, como
prossegue no caminho para entrega do que resta dos serviços de saúde pública da
cidade para a terceirização.
E como isso
está sendo feito? Com a receita de sempre: sucateando até não poder mais. Não é
surpresa para ninguém que o Laboratório Clínico Municipal está caindo aos
pedaços. São tantos os problemas, como demonstrados na matéria postada neste
blog no dia 03/09, que poderia passar uma hora descrevendo a situação caótica
do laboratório.
Tal situação
podemos resumir em apenas duas palavras: incompetência e desfaçatez da gestão
pública do município.
Apenas para
explicar: após anos de completo descaso com o laboratório, a Prefeitura
encontrou uma “fórmula mágica”, criando um circulo de laboratórios
particulares, pouco recomendáveis, para prestarem os serviços laboratoriais de
análise clinica, na maioria de qualidade duvidosa. O custo dessa terceirização
é elevado. Por outro lado, seria muito mais econômico para os cofres públicos
prover o laboratório municipal das condições necessárias para a prestação do
serviço.
Porém o
objetivo é um só: dar as empresas privadas os serviços do laboratório público
já que este deverá ser fechado por falta de condições de trabalho, criados
propositadamente pela gestão pública da cidade.
Essas
empresas são criadas por amigos da “CORTE” de Palhoça para centralizar e sugar
milhões de reais da Prefeitura em serviços e contratações.
- Sou
totalmente contra essas terceirizações
indiscriminadas de serviços
públicos essenciais como os de saúde . Isso ocorre apenas para permitir o
enriquecimento de terceiros e não para melhorar a eficiência na prestação dos
serviços e prover pessoas de baixo poder
aquisitivo com serviços fundamentais.
Por tudo
isso, só tenho duas opções para definir o que está acontecendo em Palhoça:
incompetência em mais alto grau ou descompromisso absoluto com a verdade e
transparência.
