Nesses longos 8 anos e 100 dias de gestão do ex-prefeito Ronério e agora
do atual Camilo, não se viu nada. Nenhuma iniciativa concreta em relação
ao saneamento básico, nem um metro de esgoto tratado. O que se viu foi o
dinheiro da Autarquia Águas de Palhoça correndo e sumindo pelos canos, caindo
num poço, ou melhor, nuns bolsos sem fundo, indo tudo literalmente por água
abaixo.
O problema do saneamento em Palhoça é hoje responsabilidade da Prefeitura
que não investe em rede de esgotamento sanitário, em coleta seletiva de
resíduos sólidos e acesso à água potável. 98% da população de nossa cidade não tem acesso a coleta
seletiva de lixo e rede de esgoto, que são dois dos três itens básicos que
compõem o saneamento básico (coleta de lixo, água tratada e rede de esgoto).
Na análise que realizei nos dados contábeis que consegui na STN/MF (Secretaria
do Tesouro Nacional), a prefeitura de Palhoça tem uma capacidade de contrair R$
250 milhões em financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social), que poderiam ser destinados na solução dos problemas de
saneamento básico do município e para obras estruturantes que poderiam melhorar
a mobilidade urbana da cidade.
Essa gente é tão incompetente para construir algo de bom, que mal sabem
eles, que o financiamento junto ao BNDES por si só, se paga. Eles devem
perguntar, mas como Iran? Simples, cada residência, estabelecimento comercial e
industrial beneficiado pagarão uma taxa de esgoto, assim, como se paga, água e
luz. É assim, que se faz. O financiamento se paga sem comprometer outras fontes
de receitas do município. Mas para tanto, é preciso competência, planejamento, vontade
política de resolver os problemas da cidade. E claro! Gente qualificada com
vontade de trabalhar e não apenas apadrinhados profissionalmente
desqualificados querendo um emprego, uma boquinha na prefeitura.
TRE-SC salve a Palhoça. Eleições Já!