Rio das Ostras em agonia. |
A matéria abaixo está sendo postada a pedido de moradores do bairro Rio Grande e por vir ao encontro da minha luta em defesa do meio ambiente em Palhoça.
“Temos constatados nós da comunidade e também através de relatos de nossos pescadores, maricultores, e catadores de berbigões, que os nossos Rios e a costa marítima do nosso município (Palhoça) encontram-se totalmente poluídos, afetando de modo geral esses profissionais, que buscam sua renda familiar através de captura dos peixes e moluscos que são cada vez mais escassos.
Por um lado, os esgotos domésticos, de outro os causados pelas empresas, que buscam a todo custo (do meio ambiente) seus lucros, lançando todo tipo de resíduos em nossos rios e no nosso mar sem nenhum tratamento.
Sabe-se que existe no município órgãos ambientais tais como: Vigilância Sanitária, Secretaria de Meio Ambiente e Câmara de Vereadores, e no Ambito Estadual a Polícia Ambiental e Fatma, além do Ministério Público. Observa-se no entanto, que apesar da existência desses órgãos, não existe uma vigilância capaz de coibir esses abusos ambientais.
O que se quer é, que esses mesmos órgãos trabalhem em conjunto coibindo o abuso, orientando e fiscalizando, primeiramente e principalmente as empresas (as mais poluidoras), verificando a forma e o destino que elas vêm dando aos seus resíduos, identificando: sistemas de filtragem e outros meios.
Com relação aos resíduos domésticos deve haver também uma orientação e fiscalização pelos fiscais da administração municipal, para que os moradores usem também sistemas de filtragem em suas tubulações sanitárias, dessa forma todos estaríamos colaborando para que o nosso meio ambiente seja respeitado e sustentável.
Em nosso bairro Rio Grande, existem dois rios: Rio do Cortume ou (Rio das Ostras) e Rio Grande, cujo o bairro recebeu o mesmo nome que tem o rio, os quais outrora, nadávamos muito e eram rios criadores de peixes, sirís, ostras, carangueijos, camarões e outros moluscos.
Sabe-se com certeza, que se algumas medidas forem tomadas por nossas autoridades em conjunto com os órgãos de fiscalizacão, os nossos rios e nossa costa marítima (mar) irá novamente produzir e os nossos pescadores irão agradecer, pois, terão mais alimentos saudaveis em nossas mesas.
Em resumo, entendemos que as ações necessárias não precisam de grandes recursos e sim de uma fiscalização rigorosa por parte dos órgãos competentes. É o que queremos”.
Ass. Comunidade do Rio Grande.
Contato: ialfredogsantos@gmail.com