A responsabilidade ambiental da administração municipal deve recair prioritariamente na coleta, no tratamento e na destinação final dos resíduos produzidos pela comunidade palhocense, já que a presença e a proximidade de rejeitos sólidos e líquidos não tratados repercute sobre a qualidade de vida e da saúde da população que se ressente cada vez mais, na medida em que a cidade cresce e se concentra em bolsões marcados pela pobreza. O mau cheiro que nos acompanha, quando caminhamos pela cidade, que circunda o comércio e adentra pelos restaurantes, são indicativos de que a Palhoça já ultrapassou os limites suportáveis.
Retardar o enfretamento deste problema sem a necessária adoção de soluções técnicas responsáveis redundará em prejuízo para a economia do Município, além de permitir que, a prosperar a desordem, venha se agravar e onerar ainda mais a futura solução do problema.
Obras de saneamento têm custo elevado, não rendem os mesmos dividendos políticos daquelas suntuosas expostas à vista de todos. O processo geral de tratamento do esgoto doméstico consiste em separar a parte líquida da sólida e tratar cada uma delas separadamente, reduzindo ao máximo a carga poluidora, de forma que elas possam ser dispostas adequadamente, sem prejuízo para o meio ambiente.
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