O povo precisa voltar as ruas de Palhoça. |
O cidadão alienado é
aquele que fica esperando que as coisas aconteçam, tem limites para perceber
como importante é sua participação no processo social.
Por vezes, em geral, o
cidadão alienado ainda é pessimista e diz: “que não adianta fazer nada, isso
não é possível, vai por mim é perda de tempo, desiste porque isso não vai dar
em nada”. Na verdade, essas pessoas possuem forte tendência ao imediatismo. Por
isso, em geral, não lutam pelos direitos, não participam politicamente, não
procuram interferir na história da cidade.
Essa é uma das razões,
pela qual nesses últimos 8 anos e 110 dias gestores municipais ficaram livres
para cometerem todo tipo de desmandos, sacanagem e maracutaias com dinheiro
público em Palhoça. Eles perderam a noção do valor do dinheiro, não respeitam
Leis e muito menos o que é público. Com tudo isso a população mais carente e
necessitada sofre com falta de vagas em escolas e creches, vive sem médicos,
remédios e tudo que é básico para a vida. No hino do RS tem uma estrofe que ao
ler gostei muito, que diz: “Povo que não
tem virtude acaba por ser escravo”.
Em via de regra a
população palhocense tem consciência ingênua. Tem dificuldade em realizar uma
leitura do que realmente acontece na cidade, não consegue distinguir as forças
que lhe oprime há três décadas, por vezes, até admira o opressor, lhe bajula,
acaricia e muitos até sonham em um dia ser um desses opressores. Em se tratando
de comportamento esse é, talvez, o maior mal do atual momento histórico que
vive a cidade.
Caro amigo, temos um
grande desafio o de investir na desalienação dessa população, pois a alienação
é própria da condição humana. No entanto, o que não podemos considerar é que
isso seja normal e que não se possa mudar.
É indispensável unirmos
ação e reflexão com vista à intervenção social em favor de uma cidade melhor e
mais humana. Portanto é preciso unir forças e lutar, para que nossas crianças e
jovens tenham comportamento ativo, visão crítica, protagonismo político, social
e cultural.
DEUS SALVE A PALHOÇA!