O
Bar do Evori faz parte da história cultural da cidade de Palhoça, em especial
da comunidade da Guarda do Embaú. Lugar que é reconhecido por nativos e
turistas do Brasil inteiro como espaço coletivo de encontro e lazer, onde se
aprecia a natureza exuberante saboreando um delicioso pastel, um peixe frito
com uma cerveja gelada.
Evori é um homem simples, seu Bar é um rancho de canoa adaptado, não está
instalado na areia da praia, não atrapalha transeuntes e banhistas, feito de
madeira em chão de areia. Lugar maravilhoso, simplesinho, como Evori. Não há
cercas o local é liberado para as famílias que vem à praia com crianças que
precisam de uma sombra, uma água, um suco. O Bar do Evori é um recanto pitoresco, onde costuma
acontecer alguns shows improvisados, basta aparecer alguém com o dom da música,
que o próprio Evori fornece os instrumentos musicais como violão, pandeiro e
tambor. Tudo acontece na maior harmonia. No
Bar do Evori, nós cidadãos nativos celebramos com turistas a chegada da
primavera, do verão, o carnaval e no inverno as tainhas.
Estou triste, chorando indignado com tamanha estupidez. O Bar do Evori
fechou.
Enquanto a tal da “justiça” pune uma comunidade, um homem, uma família
guerreira, a Celesc e a Autarquia Águas de Palhoça premiam invasores por toda a
região da Pinheira e da Guarda do Embaú com a passagem de rede de energia e
água. A mesma Justiça que fecha um pequeno e importante espaço da cultura
palhocense permite invasões em áreas verdes, restingas e mangues por toda a cidade.
O que aconteceu na Guarda do Embaú não é nada de novo em Palhoça. É a
Prefeitura e a justiça, instrumentos de uma classe, usando seu poder sobre quem
não lhes incomoda. Assim é mais fácil!
Ato Público na Câmara Municipal: Hoje 29 de outubro às 19:00
hs.
DEUS
SALVE A PALHOÇA!