O ano vai chegando ao
fim e a administração do prefeito Camilo Pagani Martins (PSD) não conseguiu se encontrar.
Segue rumo à guilhotina guiada mais pelos impulsos e “acordos” do que pela
razão que poderia colocar Palhoça nos eixos.
Não houve
contenção de gastos na atual administração. O prefeito Camilo, quando entrou, poderia
ter determinado a rescisão de vários contratos de prestação de serviços e de
aluguel de imóveis pela prefeitura. Mas não fez, pelo contrário, ainda fez outras despesas
comprometendo ainda mais o combalido orçamento.
A
situação em Palhoça é tão absurda que os gastos com prestação de serviços públicos terceirizados,
aluguel, diárias e passagens totalizaram até agosto o valor astronômico de R$ 139,1
milhões, superando assim os gastos com a folha de pagamento que compromete recursos na ordem de 119,5
milhões. Dessa forma, realmente não há como contratar médicos, comprar
remédios, construir uma creche, uma escola e realizar obras estruturantes com
recursos próprios em Palhoça, tudo está comprometido num esquema vicioso de
contratos e aluguéis superfaturados.
Numa
administração competente, comprometida com o interesse público a ordem deveria
ser de economia geral. Apertar o cinto em tudo que puder para poder recuperar a
capacidade de investimento próprio e melhorar a situação da cidade.
Os
contratos de prestação de serviço e aluguel precisam ser analisados e
reavaliados. Rescisões de contratos precisam ser anunciadas e os serviços
públicos oferecidos por empresas privadas precisam ser retomados pelo município.
Para você ter uma idéia: A prefeitura gasta de
aluguel só pelo prédio sede o valor de R$ 100 mil por mês, que corresponde a R$
1.200 mil de aluguel por ano.Por outro lado, você sabe quanto paga a prefeitura a empresa Raíz (Água)? E para a Proactiva (lixo)? Para a empresa que cuida da iluminação pública (Luz)? Para a empresa que faz manutenção de estrada? Realmente, não pode sobrar nada mesmo! Isso sem falar na qualidade dos serviços prestados a cidade e a população.
DEUS SALVE A PALHOÇA!