segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

CURSOS DE ENFERMAGEM SOBRE SUSPEITAS NO BRASIL

O resultado do crescimento de cursos de enfermagem, que formam profissionais de qualidade duvidosa, reflete no aumento de casos de erros atribuídos aos profissionais. Os incidentes são muitos. Porém, o número exato de ocorrências é desconhecido, pois, a dimensão de quanto se erra não chega ao conhecimento das autoridades.
Representantes da categoria apontam o rápido crescimento e a falta de fiscalização dos cursos técnicos como os principais problemas. No Brasil, mais de 124 mil técnicos de enfermagem com formação deficiente entraram no mercado de trabalho nos últimos dois anos.
Hoje, a profissão é dividida entre enfermeiros, que têm graduação; técnicos de enfermagem, cuja formação exige ensino médio e curso técnico de dois anos; e auxiliares, que completam apenas o primeiro ano do curso técnico.
Para membros dos conselhos estaduais e federal de enfermagem, a escalada de técnicos, que somam mais de 750 mil de pessoas no País, ocorre de forma desenfreada. Eles apontam a falta de critérios mais rígidos para a criação de cursos técnicos como um dos problemas.
Nos últimos dois anos, pelo menos 11 casos de falhas em hospitais atribuídos a profissionais de enfermagem tiveram repercussão nacional.
- O grande problema é que esses profissionais lidam com a vida das pessoas  e com remuneração baixa, má preparação e péssimas condições de trabalho, não errar é um milagre.

CONTATO: ialfredogsantos@gmail.com