 |
| CACO a caminho da prisão na Deic |
Ao decretar a prisão preventiva do então Secretário
todo poderoso Carlos Alberto (Caco) e seus comparsas, a Juíza definiu como
nefasto (lesivo, maléfico, maligno, mau e nocivo ao erário público) o esquema
de corrupção existente em Palhoça. Na justificativa de sua decisão, a magistrada
confirmou a existência de pagamentos de propinas pelo empresário Luiz Fernando,
da empresa RAIZ, ao então Secretário Caco. Nas investigações realizadas até
agora, apontam indícios de que a ação criminosa vem de longa data dentro da
Prefeitura de Palhoça. O que não caracteriza novidade para a parte da população
palhocense mais atenta.
Na operação policial foram
realizadas interceptações telefônicas e monitoramento de almoços e churrascos,
os policiais acompanharam até os saques realizados em bancos e que culminaram
com mais uma renovação por seis meses do contrato da empresa privada, sem
licitação, na última sexta-feira, pela Águas de Palhoça.
O mar de lama é muito maior na cidade, nos
últimos 8 anos todos os serviços públicos foram terceirizados, tirados da
gestão pública e colocados nas mãos de empresas privadas. Gostaria de sugerir
ao ilustre Promotor Alexandre Graziotin, que também investigasse os serviços e pagamentos
do lixo a empresa Proactiva, os serviços e pagamentos efetuados por empresas
via TIP (taxa de iluminação pública), a Jotur por obter da prefeitura com
autorização da Câmara sucessivos
contratos de concessão pública sem licitação, as empresas fornecedoras da
merenda, as empresas de manutenção de estradas os fornecedores de tantas outras
empresas prestadoras de serviços a prefeitura de Palhoça.
Reitero, é uma vergonha! Isso tem que acabar. Os serviços públicos competem e devem ser realizados pela prefeitura e não por empresas contratadas.
