Foto de Gilmar Paulo |
Transitar pelas ruas de Palhoça está se tornando
cada dia mais uma atividade impossível, muitas vezes até arriscada. Não
bastassem as calçadas estreitas, irregulares e, em alguns pontos, esburacadas,
o cidadão transeunte tem que se espremer por entre postes, placas de
sinalização, placas de publicidade, carros e bicicletas, que formam um
verdadeiro labirinto num espaço que deveria ser mantido livre para o acesso das
pessoas.
A calçada é um “passeio público”. É um espaço de ir
e vir dos pedestres, justamente para que não se tenha que disputar com carros,
caminhões, motos e bicicletas o leito das ruas. Porém, em Palhoça a Prefeitura
insiste em fazer desse passeio público uma disputa entre a população usuária,
que em muitos casos chega a ser até de vida ou morte.
Por outro lado, se está ruim para o cidadão em
situação normal andar pelas calçadas, para os cadeirantes está ainda muito
pior, pois esses cidadãos em nossa cidade estão impossibilitados de transitar justamente
devido a tantos obstáculos existentes nas calçadas.
A omissão e o descaso do poder público municipal
diante de tal situação caótica vêm da gestão do ex-prefeito Ronério, que fez
crescer o problema de maneira absurda nos últimos anos. Cabe agora ao
atual prefeito Camilo Pagani dar um novo rumo à cidade. Medidas emergenciais
precisam ser tomadas.
E quando falo em
poder público municipal, não estou me referindo apenas ao Executivo, em sua gerência
nos serviços e obras públicas, falo também da Câmara de Vereadores, Poder
representativo do povo, que simplesmente ignora o problema, como se fiscalizar
o cumprimento das leis e posturas públicas não fosse sua atribuição.