Uma comitiva de 10 vereadores de Araranguá denunciou à Comissão de Saúde
da Assembleia Legislativa a má gestão do Hospital Regional na cidade do Extremo Sul catarinense,
durante reunião do colegiado realizada na manhã desta quarta-feira (21). Desde
junho, a Organização Social (OS) SPDM, de São Paulo, está à frente da gestão do
hospital. A redução no número de atendimentos, a falta de estrutura e a
demissão de funcionários estão entre as principais reclamações, e colocam em
cheque a credibilidade financeira da entidade, devido a títulos protestados no
estado paulista. Um documento com as reclamações foi entregue hoje aos
deputados membros da Comissão de Saúde.
O governo do estado mantém contrato, através de
licitação, com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina)
e repassa R$ 2,6 milhões por mês, segundo os vereadores. Eles solicitaram da
Comissão de Saúde apoio para negociações com o estado para melhorias no
atendimento, na transparência e no investimento de recursos. Em um ano, a
gestão privada do hospital mudou três vezes, inclusive foram apurados desvios
na ordem de R$ 1,8 milhão pela Organização Social SAS.