A juíza eleitoral de Palhoça, Carolina Ranzolin,
deferiu pedido de afastamento imediato do prefeito de Palhoça, Camilo Pagani
Martins (PSD). A denúncia ajuizada pelo Ministério Público Eleitoral- MPE identificou
abuso de poder econômico na utilização da ONG VIVER PALHOÇA.
O afastamento pode não ser imediato, em virtude de
caber recurso da decisão ao TER-SC. A Corte catarinense deverá decidir mais uma
vez o futuro de Palhoça num julgamento do caso, que acredito seja marcado no prazo
máximo de dois meses.
A ação do MPE acusa a ONG Viver Palhoça de ter usado
os recursos recebidos do Fundo Cultural do Estado, no montante de R$ 153,8 mil,
em ações sociais nos bairros da cidade de Palhoça quando Camilo Pagani Martins
ainda presidente de Honra da entidade, já era pré-canditado a prefeito.
Segundo informações do Jornal O Dia On line o
prefeito foi comunicado da decisão pessoalmente pela juíza Carolina Ranzollin
no início da tarde desta sexta-feira (23).
Por outro lado, corre ainda no TSE em Brasília o
recurso do candidato vencedor da eleição IVON DE SOUZA, que numa disputa
interna com o presidente do PSDB Carlos Alberto- CACO, teve sua eleição
impugnada. Porém, com a prisão do Caco envolvido num esquema de corrupção na
Autarquia Águas de Palhoça o processo passou a ter um FATO NOVO. Acredito, que
devido aos casos e fatos ocorridos nesse espaço de tempo na cidade o TSE em
Brasília decida pela anulação da eleição. O que a meu ver seria o mais correto.
Enquanto isso a situação da população segue crítica,
os prejuízos causados a cidade por todos os acontecimentos políticos,
administrativos e policiais estão levando a cidade ao fundo do poço.
