Na foto: Jornalista brasileira e a médica Cubana |
Aos
olhos da jornalista Eliane Cantanhêde, a doutora Natasha é uma escrava. Veio ao
Brasil não num voo comercial, mas num “avião negreiro”. Assim como
Cantanhêde, diversos outros jornalistas escreveram artigos ou postaram mensagens
no Twitter sobre a “escravidão” de cubanos. Foi o caso, por exemplo, de
Reinaldo Azevedo, de Veja.com, de Ricardo Noblat, do Globo, e de Sandro Vaia,
ex-diretor de Redação do Estado de S. Paulo – além do inacreditável Augusto
Nunes, que definiu o ministro Alexandre Padilha como uma Princesa Isabel às
avessas.
É possível que esses colunistas
realmente acreditem que os médicos cubanos foram escravizados pelos irmãos
Castro. E que o Brasil, sob as garras do PT, se converteu numa brutal tirania
que trafica pessoas. Evidentemente, a doutora Natasha não é uma escrava, assim
como os outros médicos de Cuba que chegaram ao Brasil. O que todos eles pediram
na chegada foi apenas respeito, para que possam desempenhar bem as suas
funções.