No Brasil, a oferta inadequada de saneamento ainda causa grande impacto na saúde e no meio ambiente, contribuindo para a incidência e a prevalência de várias doenças, tais como: diarréia, febre tifóide, esquistossomose, dengue, hepatite A, dentre outras. Com a regulamentação da Lei Nacional do Saneamento (11.445/2007) e os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o acesso ao tratamento de esgoto e água de qualidade está mais perto de todos.
Em 2008 uma pesquisa da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes) apontou Santa Catarina como o segundo pior estado em tratamento de esgoto do Brasil, na frente apenas do Piauí. De acordo com o levantamento, 12% da população urbana têm saneamento adequado. A Casan, empresa que administra o esgoto, apresenta um percentual um pouco melhor, de 15%. Apesar de hoje 56% das residências de Florianópolis terem rede coletora de tratamento de esgoto, em Palhoça, por exemplo,o índice é zero. O esgoto não-tratado vai para o mar, rios, ou para os lençóis freáticos, no caso das fossas.
Para o deputado federal Jorge Boeira (PT/SC), o governo federal está trabalhando para reverter este quadro. Saneamento é fundamental para a saúde das pessoas e também para a preservação do meio ambiente. Na primeira fase do Programa de aceleração do Crescimento o governo investiu R$40 bilhões em todo o país e agora, com o PAC II, vai investir mais R$5 bilhões só para municípios com menos de 50 mil habitantes, que são a maioria em Santa Catarina.
Águas de Palhoça!!! Quando é que teremos redes de tratamento de esgoto em nosso município?