No dia 16 de maio de 2012, realizei uma postagem no blog denunciando a falta de vagas para enterrar os mortos da cidade, veja a matéria “POR FAVOR! NÃO MORRA. É PROÍBIDO MORRER EM PALHOÇA.
Em um ano a situação se agravou e chegamos a um ponto crítico. A questão é social e de saúde pública. Não existem vagas nos cemitérios da cidade. Os mortos que estavam sendo enterrados pelos “cantinhos”, na situação criativa encontrada pela gestão do ex prefeito Ronério, de colocarem túmulos mais para o “ladinho” para caber mais sepultamentos e ocultar a crise foi seguida a risca pela gestão atual do vereador, hoje prefeito em exercício, Pitanta .
Como se sabia e eu já afirmava, que “essa criatividade” tinha validade de tempo para dar certo.
Nos últimos anos a cidade de Palhoça teve um crescimento populacional fora do comum e não teve nenhum projeto ou investimento no setor por falta de planejamento.
No cemitério do Passa Vinte e da Barra do Aririú não existem mais espaços para realização de novos sepultamentos. Desse problema, salvam-se apenas as famílias nativas que já possuem seus jazigos.
No entanto, além da falta de vagas para sepultamento, transitar entre os túmulos se tornou algo difícil, perigoso e até impossível para algumas pessoas, principalmente para aquelas de mais idade ou que possuam alguma deficiência física.
Se não bastasse tudo isso, agora a situação é deplorável, estão enterrando literalmente um por cima do outro.
Uma cidade que não cuida de seus cidadãos vivos, vai cuidar dos mortos? Claro que não. De qualquer sorte, esse é um problema de caráter público e que precisa de intervenção das autoridades.
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