Precisamos discutir. A legalização é um debate legítimo. O que difere um baseado de maconha de um copo de whisky, wodka, cachaça e até de uma cerveja? Temos que pensar!
A revista Carta Capital desta semana trata deste assunto, que é a legalização das drogas no Brasil, a situação hoje vivida merece discussão e reflexão por parte de toda a sociedade brasileira, tanto da parte mais conservadora como da outra parte mais liberal.
Segundo a matéria do repórter Willian Vieira: “É HORA DE PENSAR DIFERENTE, a repressão militar consumiu dinheiro e gerou violência sem conter a expansão do poder do narcotráfico. Até os Estados Unidos parecem dispostos a abandonar a política da “guerra às drogas”. Enquanto isso, países como Portugal liberam o consumo e colhem bons resultados, diz a matéria.
Concordo com o jornalista quando afirma que o mundo não se tornou mais liberal da noite para o dia. O modelo repressivo é que se mostrou um fracasso retumbante.
As cadeias estão abarrotadas, a repressão ao usuário aumenta. As drogas continuam, porém a atormentar a sociedade.
Nos últimos sete anos, o número de presos por tráfico no País cresceu quatro vezes, de 32 mil para 138 mil. No mesmo período a população carcerária passou de 294 mil para 548 mil. O custo é alto cada preso consome do Estado 21 mil reais por ano. Nas prisões federais alcança 40 mil.
Segundo pesquisas cientificas, se o EUA regulamentasse o consumo recolheriam em impostos 46 bilhões de dólares por ano. No Brasil não seria diferente. E a provável consequência seria a redução da violência e um controle mais eficiente e menos corrompido.
Concordo com o Padre Valdir Silveira da CNBB, que a droga é uma questão de saúde pública. Abordar o problema do ponto de vista criminal é um erro.
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