O papel que
a escola ocupa hoje na sociedade palhocense é complexo, pois está “organizada”
ou “desorganizada” para criar cidadãos alienados e professores pedintes; não
por melhorias, mas sim por privilégios. Nossas escolas pelo modelo existente, muitas
vezes contribuem para exclusão dos meios necessários a vida digna, pois as
estruturas dominantes e mais fortes organizam-se para privilegiar grupos e
pessoas; sejam elas nas escolas públicas ou particulares. As consciências são
levadas por aquilo que fica parecendo natural no ambiente, tornando-se
inquestionável e aceito pelo senso comum. As escolas em Palhoça, com algumas
poucas exceções reforçam essa prática e reproduzem o egoísmo, o individualismo
e a competição, elementos essenciais ao mundo em que predomina o mercado. A forma
como as escolas estão organizadas para ensinar são meras repetidoras do sistema
social injusto que a sociedade criou e o mantém como forma de emperrar mudanças
que possam transformar a ordem dominante em nosso município.
As escolas
de ensino fundamental em Palhoça precisam estar capacitadas e preparadas para que o ensino e a aprendizagem
de fato se efetivem, em que a proposta político pedagógica esteja alicerçada a
uma pedagogia crítica, capaz de desafiar o educando a pensar criticamente a
realidade social, política e histórica de nossa cidade, de nosso estado, país e
do mundo. O educador, na concepção de Paulo Freire, é aquele que “ensina os
conteúdos de sua disciplina com rigor e com rigor cobra a produção dos
educandos, mas não esconde a sua opção política”.
Queremos e
precisamos sem dúvidas, que a escola possa através dos nossos educadores, passar
para as nossas crianças o sentimento e o conhecimento necessário para as mudanças
desejáveis para uma sociedade palhocense mais justa, igualitária e sem
corrupção.
A ideia de
alienação consiste em um mundo do fetiche, do manipulado, da falsa realidade e
da aparência, em contraposição ao mundo da essência.
PENSE NISSO
E COMEÇAREMOS A MUDAR NOSSA CIDADE.