quinta-feira, 20 de março de 2014

A EDUCAÇÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL EM PALHOÇA ESTÁ ORGANIZADA PARA CRIAR QUE TIPO DE CIDADÃO?

O papel que a escola ocupa hoje na sociedade palhocense é complexo, pois está “organizada” ou “desorganizada” para criar cidadãos alienados e professores pedintes; não por melhorias, mas sim por privilégios. Nossas escolas pelo modelo existente, muitas vezes contribuem para exclusão dos meios necessários a vida digna, pois as estruturas dominantes e mais fortes organizam-se para privilegiar grupos e pessoas; sejam elas nas escolas públicas ou particulares. As consciências são levadas por aquilo que fica parecendo natural no ambiente, tornando-se inquestionável e aceito pelo senso comum. As escolas em Palhoça, com algumas poucas exceções reforçam essa prática e reproduzem o egoísmo, o individualismo e a competição, elementos essenciais ao mundo em que predomina o mercado. A forma como as escolas estão organizadas para ensinar são meras repetidoras do sistema social injusto que a sociedade criou e o mantém como forma de emperrar mudanças que possam transformar a ordem dominante em nosso município.
As escolas de ensino fundamental em Palhoça precisam estar capacitadas e  preparadas para que o ensino e a aprendizagem de fato se efetivem, em que a proposta político pedagógica esteja alicerçada a uma pedagogia crítica, capaz de desafiar o educando a pensar criticamente a realidade social, política e histórica de nossa cidade, de nosso estado, país e do mundo. O educador, na concepção de Paulo Freire, é aquele que “ensina os conteúdos de sua disciplina com rigor e com rigor cobra a produção dos educandos, mas não esconde a sua opção política”.
Queremos e precisamos sem dúvidas, que a escola possa através dos nossos educadores, passar para as nossas crianças o sentimento e o conhecimento necessário para as mudanças desejáveis para uma sociedade palhocense mais justa, igualitária e sem corrupção.
A ideia de alienação consiste em um mundo do fetiche, do manipulado, da falsa realidade e da aparência, em contraposição ao mundo da essência.

PENSE NISSO E COMEÇAREMOS A MUDAR NOSSA CIDADE.