segunda-feira, 11 de março de 2013

FINAL DE SEMANA DE BOA PESCARIA - BARRA DO ARIRIÚ - PALHOÇA


NA FOTO: Luquinha, Gustavo e Iran. Claro! e o burriquete...

Muita gente não entende como posso levantar de madrugada em pleno final de semana ou feriado, juntar toda a tralha, pegar um pequeno barco a remo e navegar um longo caminho para chegar a Croa Grande, onde serei picado por pernilongos, maruins e mutucas e com a possibilidade de voltar para casa sem trazer nada, arrebentado, com o corpo dolorido, queimado, machucado, picado e espetado, mas com um grande sorriso de felicidade nos lábios.
Confesso que a partir do momento em que decido fazer uma pescaria, há um relaxamento total do meu corpo. Já relaxo com a antevisão do poder navegar no mar, ao lado da praia e do mangue, vendo a água deslizando diante dos meus olhos, sonhando com uma possível e fantástica briga que um grande peixe poderá travar comigo. Sim, aquele peixão que vive na cabeça de todo pescador, que sonha um dia fisgá-lo na briga que para sempre será contada com orgulho, pois para esse peixe nem a história nem o tamanho do bicho precisarão ser aumentados.
Os preparativos, a revisão do equipamento, as providências, tudo isso já me deixa num outro mundo e todos os problemas até então existentes são deixados de lado com satisfação.
Há pessoas que não gostam de pescar, por isso não se beneficiam dessa maneira primitiva de conviver com a natureza. A pesca é uma luta constante entre a sua inteligência e habilidade e a rapidez do peixe. Entre os dois, intermediando, mas pendendo ora para um lado, ora para outro, a Dona Sorte se diverte imensamente com tudo isso.