O grupo de trabalho que está discutindo a autogestão da merenda escolar na rede estadual de ensino se reuniu na segunda-feira (12) pela segunda vez para debater o tema.
Composto por representantes do Executivo, do Legislativo e de entidades ligadas à agricultura familiar e à nutrição escolar, o grupo foi criado após reunião com o governador Raimundo Colombo, no mês de outubro. A autogestão substituirá o sistema terceirizado.
A Secretaria de Estado da Educação apresentou um levantamento de custos sobre a implantação do sistema de autogestão, como por exemplo, com a contratação de mão de obra, transporte, armazenagem e aquisição dos produtos.
O presidente do Conselho de Alimentação Escolar de SC, Antônio Augusto dos Santos, destacou que a autogestão precisa pensar não somente o processo administrativo, mas também pensar a educação alimentar dos alunos.
A deputada Luciane Carminatti (PT) ressaltou da necessidade do governo tornar a alimentação escolar uma política pública de estado. “Precisamos envolver vários atores no processo, como a Secretaria de Estado da Agricultura, a Epagri, a Cidasc e a Secretaria de Educação. Os agricultores precisam de assistência técnica, enquanto que o cardápio escolar tem que respeitar o perfil do aluno para que a alimentação seja consumida por todos os alunos”.
A próxima reunião do grupo ocorre na sexta-feira (16), às 10h, na Assembleia Legislativa. A pauta do terceiro encontro será o prazo de implantação, definição do modelo de gestão e quais regionais serão participarão do projeto piloto.
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