Acompanhei nesta manhã de quinta-feira a luta de Dona Keli, uma mãe palhocense que sofre a dura perda de seu filho Weslei de apenas 7 anos, possivelmente em virtude de um conjunto de fatores: Negligência médica, a falta de profissionais especializados e falta de leitos na UTI do Hospital Infantil Joana de Gusmão.
A manifestação foi pacífica em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Saúde.
Ao saber da manifestação pela sua assessora de imprensa Ana Paula, o Secretário Dalmo Claro de Oliveira abriu um espaço na agenda oficial para ouvir a mãe que liderava o movimento.
A reunião teve início as 10:30 e durou cerca de uma hora, participei representando o deputado Volnei Morastoni, Presidente da Comissão de Saúde da Assembleia, juntamente com Dona kelli e seu Advogado Dr Gilberto Lima.
O Secretário Dalmo ouviu atentamente o relato emocionado da mãe e em seu pronunciamento lamentou a morte da criança e disse que nomearia de imediato uma comissão de sindicância para apurar todos os fatos por ela narrados.
Agora vamos acompanhar de perto os desdobramentos e aguardar o resultado da sindicância.
Entenda o caso:
“Após cair de uma altura de três metros, na casa da avó, Weslei foi socorrido e levado ao Hospital Regional de São José. Como não havia equipamentos de UTI para seu tamanho, o garoto, com TCE (Traumatismo Crânio Encefálico), foi medicado e então transferido para o Joana de Gusmão, na Capital. Lá, os aparelhos, inclusive de oxigênio, foram retirados e o garoto, após ser avaliado, foi levado para um quarto comum, onde ficou aos cuidados de uma enfermeira. O menino tinha um coágulo e fratura craniana precisando de cuidados especiais, situação comprovada por uma tomografia realizada no Hospital Regional. O mesmo exame foi feito somente depois que o menino não respondia mais aos estímulos dolorosos feito pelos médicos. Segundo a mãe, logo de início no HIJG uma pediatra implorou para que internassem Weslei na UTI. Porém, disseram que não tinha vaga”.
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