Nesta quinta-feira (29), o governador Raimundo Colombo (PSD) receberá o relatório com o resultado das visitas feitas pelos deputados da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa aos hospitais mantidos pelo Estado na grande Florianópolis.
Acompanhei todas as visitas que foram iniciadas na terça-feira (27), pelos hospitais Joana de Gusmão e Celso Ramos. Só pra você leitor ter uma idéia do problema, no Instituto de Cardiologia, que funciona num anexo ao Hospital Regional de São José, além da falta de médicos, anestesistas, técnicos de enfermagem e enfermeiros, existem ainda a defasagem tecnológica dos equipamentos utilizados pela unidade que é referência na especialidade para todo o estado. Além de defasados, os aparelhos existentes são insuficientes para atender a demanda. Curiosamente, num dos corredores da unidade, se vê equipamentos médicos encaixotados que serão levados para outros hospitais.
As conseqüências? São filas enormes de espera por cirurgias.
As conseqüências? São filas enormes de espera por cirurgias.
No Hospital Regional, a situação é mais tranquila. A contratação de 500 servidores concursados amenizou o problema da falta de pessoal, apesar da unidade não contar com o número ideal de anestesistas. Membros do SindSaúde, no entanto, afirmaram que a unidade enfrenta outros problemas, como a falta de insumos e a existência de pacientes nos corredores da emergência.
Já na Maternidade Carmela Dutra, o principal problema é a falta de médicos obstetras e de quase 200 profissionais de enfermagem.
Segundo o diretor, Ricardo Maia, a greve obrigou o hospital a cancelar cirurgias oncológicas. O ambulatório está fechado e duas unidades tiveram o funcionamento afetado. “Há servidores que estão trabalhando 36, 48 horas seguidas para dar conta da demanda”, afirmou. O clima na maternidade é tenso. Maia registrou boletim de ocorrência devido a um confronto com servidores grevistas nas dependências da maternidade. Por outro lado, funcionários da Carmela Dutra denunciaram falta de condições de trabalho ideais na UTI Neonatal e de alguns materiais de trabalho.
Segundo o diretor, Ricardo Maia, a greve obrigou o hospital a cancelar cirurgias oncológicas. O ambulatório está fechado e duas unidades tiveram o funcionamento afetado. “Há servidores que estão trabalhando 36, 48 horas seguidas para dar conta da demanda”, afirmou. O clima na maternidade é tenso. Maia registrou boletim de ocorrência devido a um confronto com servidores grevistas nas dependências da maternidade. Por outro lado, funcionários da Carmela Dutra denunciaram falta de condições de trabalho ideais na UTI Neonatal e de alguns materiais de trabalho.
Contato: ialfredogsantos@gmail.com
