terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

E AGORA? COMO VOTAR DIFERENTE SE AS PRÁTICAS E OS POLÍTICOS EM PALHOÇA SÃO OS MESMOS

Avanços significativos foram feitos no processo democrático no Brasil desde o fim do regime militar. Desde então houve regularidade de eleições, de funcionamento do Poder Legislativo e de alternância de poder. No entanto, persistem características de comportamento político em nossa cidade de proteção de interesses de alguns grupos e famílias que deixa a sociedade distante, desprovida de acesso a educação, a saúde e o que é pior desinformada, sem voz, sem oportunidade de intervir no processo político a não ser pelo cabresto.
Existe um sistema operante em nossa prefeitura pouco transparente, que não valoriza o mérito, que se mantém desconectado, que impede que o interesse público sobressaia sobre o privado. Desse processo derivam os sucessivos escândalos como os que presenciamos em Palhoça nos últimos 12 anos.  É preciso uma nova prática no modo de fazer política com austeridade e absoluta seriedade no uso dos recursos públicos; criatividade e ousadia para ir além do possível. O dinheiro público é sagrado.  Temos que ter responsabilidade com o crescimento e o meio ambiente. Assim como termos o diálogo como prática em todas as instâncias de reflexão, decisão e execução das ações voltadas ao bem comum. Precisamos fazer da participação e envolvimento da sociedade o pilar de sustentação do governo, inclusive para superar as pressões fisiológicas.
Por outro lado, mais do que abrir as informações sobre os gastos da prefeitura, é preciso dar transparência aos critérios para definição de prioridades de investimento e possibilitar à sociedade o acesso aos dados e informações, promovendo ampla, contínua e irrestrita ação de combate à corrupção e mau uso dos recursos públicos em todos os níveis da administração municipal. Recursos públicos devem ser tratados como recursos sagrados.
Assim entendo que precisamos de renovação de nomes e pessoas. Para tanto, é preciso que os jovens palhocenses se interessem por política. Digo aquele jovem comum: estudante, trabalhador, batalhador e não aqueles criados por águias e velhas raposas políticas que desejam se perpetuar no poder transmitindo os mesmos vícios e costumes da velha política do clientelismo e do favorecimento. Precisamos de políticas públicas e de gente jovem com tesão para lutar e construir uma sociedade mais justa e fraterna em Palhoça e no Estado.