sexta-feira, 8 de novembro de 2013

OPOSIÇÃO POLÍTICA NA SUCUPIRA PALHOCENSE

Surdos, cegos e mudos.
Em todas as cidades onde se vive a democracia o papel da oposição política é reconhecido pela sua importância. Entendo que em Palhoça o papel de oposição e fiscalização deveria ser feito principalmente por vereadores que se elegeram em outra coligação, ou seja, em outra proposta de governo não vencedora, como é o caso dos vereadores Keka, Brant e Pitanta do PMDB/PT/DEM, Zana, Nelsinho e Reni do PSDB.
Infelizmente a oposição na Câmara de vereadores de Palhoça não existe. Tem um ensaio aqui, outro ali, outro acolá do vereador Zunga, mas todos sabem que não passa de show pirotécnico de jogo de cena para barganha de mais benefícios.
Infelizmente a grande maioria de nossos vereadores vivem uma crise de identidade, padecem de discurso e da falta de conhecimento dos problemas da cidade e da sociedade palhocense. Essa crise atingiu também alguns partidos em Palhoça, que abandonaram bandeiras históricas em nome de “projetos” pessoais.
Assim, segue a cidade há anos neste cenário de bagunça generalizada, já que todo prefeito que entra deita e rola, sem enfrentar oposição, pois todos passam a ser governo do dia pra noite. É impressionante! As estradas municipais encontram-se em péssimo estado. A Educação está falida faltam creches e escolas, os postos de saúde vivem no caos lotados com falta de médicos, remédios e de equipamentos de qualidade. Todavia, se tivéssemos uma oposição na Câmara de Vereadores qualificada e determinada poderíamos viver em  outro cenário, mesmo que não tivéssemos o melhor dos Prefeitos.
Por outro lado, o grau de politização de nossa população é muito pequeno, não se pode fazer uma analise crítica, sem que a discussão seja levada para o campo pessoal. Esse tipo de postura reduz o debate e impede que algumas questões éticas e estratégicas para a cidade não sejam vistas com o devido respeito.
A história nos mostra que em lugares onde não existiu oposição a população pagou um alto preço, pois se tornaram reféns de políticos demagogos e em muitos casos acabaram sendo governados por corruptos. Uma cidade sem oposição é um espaço propício para o surgimento da pior espécie de político. O político autoritário, prepotente e egocêntrico, aquele que não consegue ver além do seu umbigo.
A importância da oposição não pode ser medida apenas no período eleitoral, a sua importância vai mais além, ela se da em todos os momentos da vida da cidade.
Que saudades tenho da combatividade do vereador Marlon, do vereador Manoel e do vereador Leonel. Parece que os bons não ficam! Alguma coisa está errada em nossa cidade.
Pense nisso!