Os problemas
estruturais e sociais no município se acumulam e não há perspectivas de solução
no curto prazo. O julgamento do recurso da condenação em 1° Grau no processo
movido pelo Ministério Público Eleitoral de cassação contra o atual prefeito
Camilo Pagani Martins, segundo colocado no pleito municipal de 2012, prossegue
no TRE-SC sem definição da data para julgamento, agora com nova relatoria do
Dr. José Volpato de Souza, que substitui o Juiz Luiz Cesar de Medeiros.
Todos os
acontecimentos levam a crer que teremos a realização de eleições suplementares
em Palhoça. Para tanto, será preciso confirmação por parte do TRE-SC da
cassação do prefeito Camilo, condenado pela Juíza de Palhoça por infrações eleitorais cometidas.
O andamento
desse processo tem sido desgastante e demorado, causando prejuízos inestimáveis
à cidade. O município estagnou, literalmente não anda. A instabilidade política
e administrativa deixa a população desassistida e a governabilidade
comprometida, um prejuízo econômico e social imensurável.
Acredito, que deveria haver por parte do TRE-SC uma maior agilidade nos
processos que envolvem condenação por crimes eleitorais. Reconheço que “o
Judiciário tem seus prazos e questões”, mas é necessário analisar os prejuízos
e os efeitos dessa demora no andamento das atividades da cidade.
DEUS SALVE A PALHOÇA!