Vivemos em
uma cidade, onde a palavra "coisa pública" se confunde muito
com a “coisa privada”. Os eleitores depositam sua confiança num determinado
gestor público, que têm a tarefa de conduzir o trabalho de forma que essa
confiança reverta em serviços cada vez melhores, como saúde, educação,
moradia, transporte... Mas a imagem que a sociedade tem, no geral, em relação
aos serviços e aos gestores públicos de Palhoça é negativa, na medida em que
pipocam denúncias de enriquecimento ilícito e, por outro lado, parte da
população padece com serviços de baixa qualidade, morosidade nos atendimentos e
pouca transparência em relação à arrecadação e ao uso do dinheiro
público. Gestão pública não é só saber apertar a mão do eleitor é acima de
tudo resultado de muito estudo e dedicação ao longo dos anos.
A formação
adequada do secretariado, assessores, diretores e gerentes é um importante
caminho em direção à melhora dos serviços públicos. Porém, para consolidar uma
máquina pública profissional em nossa cidade, precisamos construí-la com
critérios técnicos e com total comprometimento do Prefeito Municipal com a
ética, com a transparência e o bom uso do dinheiro público. É preciso saber
trabalhar com diferentes contextos: escassez de recursos humanos, por exemplo,
orçamento apertado, tecnologia oferecida (ou inexistente, em alguns casos) e
falta de cultura do preparo em busca de recursos e convênios com o Estado e a
União. Ter experiência e formação em gestão pública pode ajudar o gestor a
avaliar melhor sua realidade e encontrar as possibilidades de saídas. Além
disso, um ambiente mais organizado e profissionalizado traz maior transparência
e produz um espaço menos propenso à corrupção. Diminui os vícios de fraudes,
gera um ambiente saudável e cria o compromisso com resultados.
Deus ajuda,
mas somos nós cidadãos que realmente podemos resolver os problemas de Palhoça.
Pense nisso!