Palhoça é o único município do Estado que a população ainda não sabe quem é o Prefeito. Estamos abandonados e perdidos no meio de tantas artimanhas jurídicas. O protelamento da decisão só tráz mais angústia e frutração a comunidade, que não sabe mais a quem procurar e acreditar.
Como cidadão palhocense estou preocupado e decepcionado com os rumos e a demora no julgamento do mérito do processo que decide quem tomará posse no comando do executivo palhocense.
Tivemos um processo eleitoral no qual o povo democraticamente escolheu o Ivon como Prefeito para comandar a cidade. No entanto, até o momento não tivemos este sagrado direito de escolha respeitado pela Justiça Eleitoral
Em entrevista a revista Isto É, no ano passado, a Ministra Cármen Lúcia, Presidente do TSE disse o seguinte:
“Escolham bem para que a Justiça não precise se posicionar. Mas, se os erros forem cometidos, estamos mostrando que a lei está aí e é para ser cumprida. A sociedade começa a estipular padrões éticos que devem ser observados. A Justiça começa a responder a essa demanda”.
Sim, escolhemos bem. O Ivon venceu com diferença de mais de 5.000 votos do segundo colocado e o município está mergulhado num pegue o que puder levar e salve-se quem puder. E a justiça nada de se posicionar. Os prejuízos a cidade e a população são enormes.
Tudo nesse impasse foge a qualquer racionalidade. Existe muitos interesses de pessoas e grupos muito poderosos em jogo. Tudo é muito estranho, até o silêncio do Dr Péricles Prade, advogado do Ivon.
Se bem me recordo, Dr Péricles sempre gostou desses casos polêmicos e nunca se furtou de usar a imprensa para protestar e defender seus clientes. Só espero que seu silêncio seja uma estratégia jurídica, pouco comum para quem o conhece.
Enfim, a revolta começa a tomar conta de todos os palhocenses que foram as urnas para escolher o Ivon como Prefeito de Palhoça e exigem o reconhecimento do valor do voto.
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