Estereótipos presentes na campanha são comuns à sociedade e não desmerecem a condição feminina, argumentou o CONAR.
Gisele Bündchen, de Hope: para os críticos, ela expõe as mulheres ao vexame
São Paulo - O processo contra a campanha publicitária "Hope Ensina", da marca de lingeries Hope, estrelado por Gisele Bündchen, foi arquivado pelo Conar, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, por unanimidade de votos.
A representação, aberta a partir de denúncias de cerca de 40 consumidores e também da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República a pedido da ministra Iriny Lopes, foi julgada pelo órgão nesta manhã.
No documento em que pede a abertura do processo, o órgão da Presidência da República considera que a propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como mero objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para descontruir práticas e pensamentos maxistas.
Para o Conar, "os estereótipos presentes na campanha são comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina".
Por esse motivo, os comerciais - ao todo, são três - podem continuar no ar sem nenhuma alteração. Ainda cabe recurso da decisão.
Para o Conar, "os estereótipos presentes na campanha são comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina".
Por esse motivo, os comerciais - ao todo, são três - podem continuar no ar sem nenhuma alteração. Ainda cabe recurso da decisão.
Exame, 13/10/2011
Contato: ialfredogsantos@gmail.com
