Tenho percorrido todo o litoral palhocense e a realidade é que nossos mangues estão morrendo.
Os mangues são ecossistemas de transição, constituindo um sistema complexo e único de condições ambientais à vida. Conhecidos como berçários marinhos, estão entre os principais ecossistemas para uma diversidade de espécies marinhas. Pela minha vivência, estimo que a destruição dos mangues em Palhoça entre 1980 e 2011, chegue a 20 km quadrados. Embora não existam estimativas exatas de qual era a extensão da cobertura original dos mangues no município, existe a constatação de que o equivalente a 80% da cobertura original foi perdida como resultado da intervenção e ocupação humana.
Atribuo à destruição dos mangues em Palhoça a falta de uma política de fiscalização e conservação ambiental e as decisões administrativas por parte da prefeitura que autoriza a expansão populacional sem oferecer saneamento básico.
Temos que fazer parar essa destruição, não será aterrando que se resolverá o problema, como “alguns dizem” e sim envidando esforços na conservação e na restauração de áreas.
Temos que fazer parar essa destruição, não será aterrando que se resolverá o problema, como “alguns dizem” e sim envidando esforços na conservação e na restauração de áreas.
Para tanto, temos que criar políticas de iniciativa de fiscalização e conservação que incluam mangues plantados por meio do incentivo de atividades de limpeza e remoção da poluição.
Contato: ialfredogsantos@gmail.com
