segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PALHOÇA - A EXPLOSÃO IMOBILIÁRIA E POPULACIONAL NO MUNICÍPIO E AS CONSEQUÊNCIAS AMBIENTAIS

Rio Pachecos - Palhoça/SC
A relação humana com a natureza trouxe malefícios que provocaram uma situação insustentável de degradação ambiental em Palhoça.
     
Enquanto não houver uma forte resistência por parte da população contra o crescimento imobiliário inconseqüente em Palhoça, o meio ambiente continuará sendo devastado no município, ressaltando que “a questão ambiental não envolve apenas a degradação da natureza, mas também, e principalmente a exploração do homem pelo próprio homem”. Para agravar esta situação de degradação ambiental, a própria cultura das pessoas que ainda não se atentaram para o mal por elas causados quando agem contra o meio ambiente.
Por isso, ainda hoje, podemos verificar nos rios de Palhoça, objetos como sapatos, garrafas, aparelhos, eletrodomésticos e até sofás, entre outros lançados pela própria população ribeirinha, afetando diretamente as vidas aquáticas de rios e mangues.
A questão cultural, ou seja, a forma como as pessoas de uma determinada região do município interagem com o meio ambiente é muito relevante porque baseado nessa ‘questão cultural’ se criou uma ideologia para justificar a degradação ambiental através da poluição que as pessoas geram. Muita gente coloca a pobreza como a grande causadora da devastação ambiental. De fato, existe uma forte contribuição de áreas pobres de Palhoça para o aumento da degradação ambiental. Por isso acredito, que “o equilíbrio ecológico requer justiça social”.

Para alterar esta situação não bastam leis e ameaças penais. É indispensável que as próprias pessoas tomem consciência da importância de se preservar o meio ambiente. Não quero dizer que as leis não são validas, mas, elas são superficiais e facilmente burladas. Já a conscientização é algo permanente e pode propagar-se através do tempo pelas diversas gerações.